24.11.15

QUILL como a natureza por Nao Tamura

 

Uma semana nova a começar e a contagem para o Natal a decrescer!
Por isso, aqui seguem novidades mesmo a chegarem neste quase fechar de ano.

Hoje mostramos QUILL, a nova colecção de tapete da designer Nao Tamura para a Nanimarquina.






Como todos os tapetes da Nanimarquina, são feitos manualmente, o que torna cada peça única e diferente como a própria natureza. O seu desenho muito simples, tem como inspiração a natureza e as penas das aves como se estas fossem desenhadas à mão.




Uma colecção composta por três medidas diferentes nas cores marfim, oliva subtil e verde pedra que podem também ser usadas em conjunto, dando várias combinações ao espaço.





QUILL é uma colecção que se apresenta com materiais orgânicos e muito subtis.





QUILL é uma compreensão da beleza que reside no simples, no rústico, no imperfeito... a chamada filosofia japonesa do wabi sabi sempre presente nos trabalhos de Nao Tamura.








Para mais informação falem com a MUNDANO.





20.11.15

e porque hoje é sexta-feira...


... vamos dar música.

Ainda não vamos falar sobre o Natal que está já a chegar aqui e a todo o lado, com o frio que se vai começar a sentir nos próximos dias e juntamente com as surpresas (algumas bem exclusivas pela mão da Mundano) que temos para vocês colocarem no sapatinho (o vosso) ou no de quem mais gostarem.

A música vai servir para tirarem apenas 6 minutos do vosso tempo, enquanto a ouvirem pensem em alguma coisa que gostem... simples, vão ver que o dia vai passar muito mais depressa!

Uma versão a solo de 'Tears of Unicorn' gravada ao vivo num apartamento em Berlim, para promover o novo trabalho de Masayoshi Fujita pela mão da Erased Tapes.




E então ele toca assim...





Camera: Volker Langholz
Sound Recording: Tobin J. Stewart




11.11.15

bolos e tartes + YOGA


Bom dia!

Os dias já estão mais pequenos, e o nosso apetite aumenta, principalmente por coisas que nos confortem ;-)
Para podermos comer moderadamente coisas doces, mas sem o problema dos bolos a que estamos habituados, vamos ter mais uma edição do WORKSHOP DE BOLOS E TARTES VEGAN!
Este workshop é indicado para todos os que não dispensam uma boa fatia mas que o querem fazer de uma forma mais consciente e sem recorrer a ingredientes que prejudicam a saúde.

Neste workshop vão ser preprados bolos com e sem açúcar, com e sem glúten, tendo em conta a natureza dos ingredientes e as suas combinações.

Conteúdo:
- Como fazer a substituição de ovos, lacticínios, açúcar e trigo na panificação
- Explicação nutricional de ingredientes
- Cozimento
- Como embalar produtos caseiros
- Como evitar a contaminação pelo glúten




Sobre a Olides Leça:

Cozinheira autodidata e criativa que se dedica à cozinha vegetariana há 20 anos. Trabalha em regime free-lancer e dá vida ao Projecto Cozinha da Kaya, um projecto de comida vegetariana Bio, comida com alma, confecionada com respeito, criatividade e carinho; atualmente tem um novo serviço: As Marmitas da Kaya, marmitas take away sem glúten e vegan, entregues no emprego ou em casa
O seu curriculum é bastante longo e desde 1997 organiza workshops de cozinha vegetariana dirigidos ao público em geral, bem como workshops profissionais, dirigidos a profissionais de cozinha tradicional preocupados em se atualizarem.
A Cozinha do projecto Kaya alia saberes da alimentação macrobiótica vegetariana, vegan, a uma cozinha sem glúten.
Outras áreas de formação: cerâmica, pintura, yoga.

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Inscrições até 6ª-feira dia, 13 de Novembro às 19.00H
M. 916 132 534
ou mundano.objectos@gmail.com

30,00€ (inclui degustação e receitas)
Pagamento antecipado na MUNDANO
ou por transferência bancária para o NIB: 0036 0036 9910 0123052 97.
por favor enviar o comprovativo da transferência para mundano.objectos@gmail.com

ATENÇÃO: Antes de efectuar a transferência é melhor confirmar se ainda há vagas e as desistências só serão reembolsadas com aviso prévio até 24 horas da realização do workshop.



E para quem quer aproveitar o fim do dia com umas aulas de YOGA dadas também pela Olides, temos horários variados no nosso espaço onde as podem vir experimentar e se gostarem passar a participar nelas... assim passam a andar mais direitos, cheios de flexibilidade, mais bem dispostos e cheios de mais e boa energia!



Local: MUNDANO
Morada: Rua de Santos Pousada, 668
4000-480 Porto


 Venham daí :-)




10.11.15

Palestra "NUTRIÇÃO E MEMÓRIA"







com Alberto Suarez Chang

Quantas vezes ficamos à frente de um armário sem nos conseguirmos lembrar o que estamos à procura? E quando nos queremos lembrar de alguma palavra, nomes e rostos?
É uma situação que nos é familiar e todos já passámos por ela.

A nossa alimentação tem um papel muito importante na conservação de nossa capacidade cognitiva e memória. O cérebro precisa de ser alimentado com os nutrientes adequados, que o permitam dar o máximo rendimento e funcionar com toda a sua capacidade, e precisa também de minerais e antioxidantes que o protejam contra radicais livres e tóxicos, que bloqueiam as enzimas responsáveis pela a memória.

Importante e para todas as idades.
Venham daí :)

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Inscrições até 2ª-feira dia, 16 de Novembro às 12.00H
M. 916 132 534
ou mundano.objectos@gmail.com

Valor - 15,00€
Pagamento na MUNDANO
ou por transferência bancária para o NIB: 0036 0036 9910 0123052 97.
por favor enviar o comprovativo da transferência para mundano.objectos@gmail.com

ATENÇÃO: Antes de efectuar a transferência é melhor confirmar se ainda há vagas e as desistências só serão reembolsadas com aviso prévio até 24 horas da realização da palestra.

Local: MUNDANO
Morada: Rua de Santos Pousada, 668
4000-480 Porto



3.11.15

a inauguração de "LONELY HEARTS" já foi




Para quem não esteve na inauguração de LONELY HEARTS, pode passar por aqui até dia 25 de Novembro para a ver.
Vale bem a pena, as fotos já estão a circular pelas redes sociais para abrir ainda mais o apetite.

Não queremos mesmo é deixar de fazer o nosso agradecimento ao blog LEPLAYTIME.pt da Madalena Galamba pelo destaque que lhe deu.
Conhecemos a Madalena já faz muito tempo e sempre gostámos dos projectos em que se empenhou de alma e coração e pelo que faz para divulgar o design e coisas mesmo bonitas pelos nossos lados.

Gostávamos de saber escrever como ela, mas não temos esse dom... por isso mesmo transcrevemos aqui a entrevista feita ao Júlio Dolbeth + Mariana, a miserável, horas antes do evento abrir as portas.

O resto, é mesmo passar pelo LEPLAYTIME.pt e ver o que está por lá... uma visita que passa a ser regular para nos fazer sorrir nos nossos dias.



LE PLAY TIME

A Solidão é Linda (Mariana A Miserável + Júlio Dolbeth na Mundano)


Não é a primeira vez que estes dois se encontram, mas este date tem tudo para ser memorável. Esta vez, o encontro entre Júlio Dolbeth e Mariana, a Miserável acontece na Mundano (aquele lugar no Porto que só tem coisinhas boas para a alma: design, arquitectura e todo um mundo bioagradável à nossa espera) onde amanhã inaugura a exposição “Lonely Hearts”. Fica até 25 de Novembro.

Dolbeth e A Miserável são só dois dos mais brilhantes e inspirados ilustradores portugueses e tudo o que tocam é tão bonito, mas tão bonito, que até irrita. Já é bom vê-los em separado, mas juntos, não sei se o meu coração aguenta (com muita pena minha, tenho planos para o fim-de-semana e ainda não é desta que vou ao Porto).

De cada vez que dou de caras com um desenho deles penso: “É mesmo isto”. Não há nada a fazer. São acendedores de corações, cupidos em acção, e provocam flechazos sucessivos. É lamechas, sim, mas aqui até o lamechas é bom.

Mariana e Júlio têm a sensibilidade à flor da folha. Não sabemos o que vamos encontrar na Mundano, mas suspiramos, oh sim, pelo que nos espera. Corações solitários, assim só para começar. Juntámos os dois à esquina numa microentrevista feita por email, e eles explicam um bocadinho. Mete speed dating, corações desconfiados, sites de engate e mesas para párias modernos.

Não é a primeira vez que se encontram, pois não? O que é que vai ser diferente desta vez?

Júlio: A Mariana e eu já participámos em vários projetos juntos, ligados de certa forma à ilustração. A primeira vez que expusemos juntos foi em 2010, na galeria Ó, no Porto, com um projeto chamado The End. A nossa ideia seria a de construir uma narrativa em torno de uma relação afetiva que chegaria ao fim. Desta vez pensámos em recuperar esta ficção e desenvolver trabalho sobre personagens solitárias, que buscam uma relação, mas nem sempre são bem sucedidas.

O título é uma homenagem ao Sargento dos Beatles ou não tem nada a ver?

Júlio: O tema dos Beatles hoje em dia é quase vernacular, provavelmente surgiu-nos por fazer parte da nossa memória coletiva, embora tenha sido um acto inconsciente. O título remete para o título de uma música, mas também para gangues americanos dos anos 50. Temos casacos iguais com o título bordado nas costas, em forma de reinscrição neste imaginário, como se se tratasse de um clube. O clube dos corações solitários ganha força por nos apoiarmos uns aos outros. Também fizemos alguma investigação, a Mariana foi infiltrada num encontro de speed dating, organizado por umas amigas nossas aqui no Porto.

São trabalhos a duas mãos ou cada um para seu lado?

Júlio: A exposição foi pensada a duas cabeças e toda a parte de produção, conceito e instalação desenvolvida a duas mãos. Os trabalhos a apresentar são individuais, mas trabalham o tema em comum.

O que vamos ver na Mundano?

Júlio: Da minha parte são essencialmente personagens em suspensão, momentos em que há uma palavra-chave que descodifica a narrativa. Há uma série de corações desconfiados, onde nenhuma seta de cupido lhes acerta.

Mariana: Da minha parte, são as personagens de sempre a viver ironias e conclusões que experienciei na primeira pessoa enquanto investigadora infiltrada no mundo da solidão, do tinder, do speed dating, da mesa das crianças nos casamentos, etc.

Júlio, do que é que gostas mais no trabalho da Mariana?

Gosto muito das personagens da Mariana, gosto da técnica e da forma como aparentemente os desenhos lhe saem de forma automática (sei que não é verdade). Gosto muito da ironia e das metáforas que a Mariana cria à volta desta ideia ficcionada de miserabilidade, como uma vida infeliz.

Mariana, do que é que gostas mais no trabalho do Júlio?

O Júlio foi desde o início uma referência para mim, gosto muito do universo visual que ele criou, quando usa cor, ou quando usa grafite com pormenores de cor. Gosto das estórias que conta e da forma flutuante como as conta, dá espaço ao espectador para imaginar o final. Gosto de quando se retrata e gosto de acreditar que grande parte do seu trabalho é autobiográfico porque é deveras coerente e genuíno.
MADALENA GALAMBA


Apareçam!
Bom fim de tarde.